demorei para atualizar minhas news não lidas na caixa de entrada do e-mail. mas felizmente voltei a essa, que estava ansiosa para ler. fui ver o filme logo que estreou para poder conversar com a andanças, e, sim, o silêncio vem depois de todas as elaborações. quase um mês depois de assisti-lo, agora te lendo, estou aqui, em silêncio. ótimo texto <3
Quis ver o filme antes de vir aqui ler o seu texto. Eu saí de uma sessão de terapia especialmente difícil antes de ver o filme ontem. Como sempre tento fazer eu não li nada sobre o filme antes de assisti-lo, então fui sem expectativa nenhuma e achei absolutamente (e despretensiosamente) fofo. Ri em várias cenas e isso foi muito bom.
Sei que o genocídio judeu já foi exaustivamente trabalhado na literatura e no cinema e não vejo nenhum problema nisso, mas esse filme tem uma perspectiva diferente dos "herdeiros" do holocausto, é quase como quando a gente lembra um fato sobre alguém que já foi embora com humor, com honestidade. Quem partiu não necessariamente teve uma trajetória heroica, ou foi resignado. Quem ficou nem sempre sabe a melhor maneira de honrar essa memória.
Penso que somos todos legatários de alguma dor de certa forma, e sobreviventes dos nossos próprios traumas.
Terminei o filme com uma sensação de ter sido confortada, e ele segue aqui dentro ecoando ainda.
Essa percepção do filme da verdadeira dor que continua presente, sabemos lá quanto tempo, quantos anos, quantas décadas, é bem interessante. Talvez seja até por isso que enormes dores sejam (dificilmente) digeridas porque esperamos que venha avassaladora, com ponto catártico e que vire uma outra coisa. Mas nem sempre é assim. E o filme retrata bem esse olhar!
Nem vi o filme, mas esse texto tocou lá nos cantinhos profundos do meu coração! Toda a reflexão da dor, silenciosa, queimando, enquanto tudo acontece, o mundo gira e as louças acumulam me pegou em cheio. Dei uma choradinha em público, obrigada pelo texto e com certeza vou assistir
demorei para atualizar minhas news não lidas na caixa de entrada do e-mail. mas felizmente voltei a essa, que estava ansiosa para ler. fui ver o filme logo que estreou para poder conversar com a andanças, e, sim, o silêncio vem depois de todas as elaborações. quase um mês depois de assisti-lo, agora te lendo, estou aqui, em silêncio. ótimo texto <3
Aah, muito obrigada Ana! Esse é daqueles em que a gente vai juntando as peças por um bom tempo ainda, né? ❤️
Quis ver o filme antes de vir aqui ler o seu texto. Eu saí de uma sessão de terapia especialmente difícil antes de ver o filme ontem. Como sempre tento fazer eu não li nada sobre o filme antes de assisti-lo, então fui sem expectativa nenhuma e achei absolutamente (e despretensiosamente) fofo. Ri em várias cenas e isso foi muito bom.
Sei que o genocídio judeu já foi exaustivamente trabalhado na literatura e no cinema e não vejo nenhum problema nisso, mas esse filme tem uma perspectiva diferente dos "herdeiros" do holocausto, é quase como quando a gente lembra um fato sobre alguém que já foi embora com humor, com honestidade. Quem partiu não necessariamente teve uma trajetória heroica, ou foi resignado. Quem ficou nem sempre sabe a melhor maneira de honrar essa memória.
Penso que somos todos legatários de alguma dor de certa forma, e sobreviventes dos nossos próprios traumas.
Terminei o filme com uma sensação de ter sido confortada, e ele segue aqui dentro ecoando ainda.
Abraço apertado em você, Lu!
Essa percepção do filme da verdadeira dor que continua presente, sabemos lá quanto tempo, quantos anos, quantas décadas, é bem interessante. Talvez seja até por isso que enormes dores sejam (dificilmente) digeridas porque esperamos que venha avassaladora, com ponto catártico e que vire uma outra coisa. Mas nem sempre é assim. E o filme retrata bem esse olhar!
Nem vi o filme, mas esse texto tocou lá nos cantinhos profundos do meu coração! Toda a reflexão da dor, silenciosa, queimando, enquanto tudo acontece, o mundo gira e as louças acumulam me pegou em cheio. Dei uma choradinha em público, obrigada pelo texto e com certeza vou assistir