16 Comments

Obrigado pela excelente análise. Você já assistiu Férias Permanentes, também do Jarmusch? Tem na Mubi. O filme é marcado por andanças. Gostaria muito de ver uma publicação sobre ele.

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Não conhecia esse não, muito bom saber que tem mais andanças em outros filmes dele! Já adicionei aqui na lista dos filmes da newsletter para escrever sobre no futuro. Muito obrigada pela indicação e pelo comentário, Conrado!

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"Talvez seja, pelo menos em partes, essa imagem construída que carregamos que faz com que seja tão difícil para nós nos vermos como escritores, poetas, artistas - mesmo quando estamos por aí escrevendo, criando e publicando." Com certeza é o que me afastava muito pra encarar a tarefa e me ver nesse papel. Acho importante que todo mundo que faz isso trabalhe pra desmistificar essa imagem, pra aproximar mais pessoas do processo e da profissão, porque não.

Me lembrou o que a Andréa Del Fuego falou essa semana na Folha: "Há cobrança para ler literatura, mas não para escrever literatura. Talvez pelo fetichismo de uma autoria genial e ilhada." https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/12/ler-e-escrever.shtml

(das vantagens de chegar atrasada pra leitura do texto!)

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Super concordo com você Luísa! E quanto mais a gente fala sobre isso, mais a gente se ajuda e ajuda os que estão começando também, né?

Muito obrigada pelo comentário e pela indicação do texto! Só o título já me deixou curiosa haha - "fetichismo de uma autoria genial e ilhada". Já salvei aqui para ler <3

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Assisti esse filme há alguns anos e achei tão legal quanto relembrá-lo agora através do que você escreveu :)

Me encanta muito a simplicidade dele, a "banalidade" do cotidiano, tantas vezes rechaçada, ali servindo de apoio e inspiração a bonitas criações <3

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Aah, que coisa boa Carolina! Eu concordo totalmente com você, é justamente essa simplicidade que deixa o filme tão bonito né?

Muito obrigada pelo comentário <3

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Eu não conhecia o filme, não conhecia sua newsletter, também não conhecia você. Eis que os caminhos da internet me trouxeram até aqui e o seu texto dialoga com o que venho falando há tempos para as diferentes turmas do meu curso de escrita. Compartilhei hoje com uma delas. Já coloquei Paterson na lista de filmes e assinei a sua news. Obrigada pelas palavras generosas. Um abraço e bom final de semana, Jana

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Jana, que honra imensa! Seja muito bem-vinda! Eu que agradeço pelo comentário carinhoso e por compartilhar o texto. Fico muito feliz em saber que ele dialogou com você e suas aulas <3

Muito obrigada, um abraço e um bom final de semana pra você também! :)

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engraçado que você disse que ia adorar saber o que eu acharia do próximo texto (esse) e já li sabendo que assisti peterson e não tinha gostado.

mas gostando ou não, mais uma vez li me identificando, já que quantas vezes não escrevi algo no ônibus, quantas noites no meu quarto deitado na cama e por insônia/tristeza/raiva... eu escrevia o que estava sentindo no bloco de notas no celular, quantos ficaram só no título e ideia, alguns chegaram a ser digitados e não tiveram um fim e outros acabando sendo passados para o computador ou um pendrive e eu pensando que escrevi mais de 100 poemas, mas me dizendo que não sou escritor, não escrevo poesia.

e que no final é realmente difícil me ver como um artista.

se eu tinha alguma dúvida sobre o que significava/qual o significado de poesia, acho que o que escreveu me ajudou muito a entender melhor a poesia.

o que achei foi isso 😊 parabéns

eu gostei muito do que escreveu.

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Fico muito feliz que tenha gostado do texto, mesmo sem gostar do filme wes! Do lado de cá sempre fica uma ansiedade por não saber como as pessoas sentem o texto quando o filme em si não lhes interessa ou não é do seu gosto. Obrigada por me contar!

O que você falou me fez pensar também na quantidade de material que escrevemos para além daquilo que é realmente publicado. E caramba, 100 poemas são muita coisa! Fora todos os rascunhos, versões anteriores, anotações, frases soltas que se juntam depois... É muito louco como mesmo com tanto material essa dificuldade ainda se abate sobre a gente né?

Tenho pensado bastante sobre isso conforme me vejo em situações que escancaram essa dificuldade pra mim também (passei anos pra conseguir me entender com a palavra "artista" e mesmo hoje ainda não sei direito como lidar - "escritora", então, nem se fala!). Provavelmente ainda vai teremos muito o que falar sobre isso por aqui haha

E que honra meu texto ter ajudado a entender melhor a poesia! Fico feliz. Sigo por aqui tentando entendê-la melhor também :)

Muito obrigada pelo elogio e pelo comentário! <3

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já tinha vontade de ver esse filme, agora então... <3

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Oba! <3 Se assistir me conta o que achou, vou adorar saber!

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Gente! Esse filme é lindo e essa sua análise me deixou aguando super por uma segunda andança - acompanhada de outro olhar, nessa obra-prima.

Sabe que te lendo, viajei para o livro A Grande Magia, da Liz Gilbert - ela fala sobre o "agarrar" as ideias, antes que elas nos deixem...

Sei lá, talvez esse comentário seja só isso.

Obrigada, Luisa!

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Aaah, que coisa boa Mariana! Vou colocar essa segunda andança de projeto aqui pro futuro com certeza, porque eu me interessei muuuuito pelos poemas que inspiraram o filme.

Que bacana! Sempre vejo recomendações dos livros dela, mas não li nenhum ainda. Já salvei aqui!

Obrigada por compartilhar e pelo comentário <3

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Eu fiquei apaixonada por esse filme quando assisti, anos atrás, e fiz um plano de ler William Carlos Williams que nunca se concretizou. Quem sabe esse seu texto não é uma lembrança pra retomar essa ideia que foi engavetada? Quem sabe até não aproveito a proximidade e pego um ônibus pra Paterson? Bjos

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Aaah, tomara que sim Ariela! Eu iria adorar ler textos seus falando sobre ele e a cidade inclusive, sou suspeita haha. Eu morei em Philly um tempo atrás e estava pertinho também, mas na época eu não conhecia os poemas. Quem sabe em um retorno futuro?

Por aqui também adotei o plano de ler ele, vamos ver no que vai dar! haha

Beijos <3

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