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Apr 20, 2023Liked by Luisa Manske

Obrigado pela excelente análise. Você já assistiu Férias Permanentes, também do Jarmusch? Tem na Mubi. O filme é marcado por andanças. Gostaria muito de ver uma publicação sobre ele.

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"Talvez seja, pelo menos em partes, essa imagem construída que carregamos que faz com que seja tão difícil para nós nos vermos como escritores, poetas, artistas - mesmo quando estamos por aí escrevendo, criando e publicando." Com certeza é o que me afastava muito pra encarar a tarefa e me ver nesse papel. Acho importante que todo mundo que faz isso trabalhe pra desmistificar essa imagem, pra aproximar mais pessoas do processo e da profissão, porque não.

Me lembrou o que a Andréa Del Fuego falou essa semana na Folha: "Há cobrança para ler literatura, mas não para escrever literatura. Talvez pelo fetichismo de uma autoria genial e ilhada." https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/12/ler-e-escrever.shtml

(das vantagens de chegar atrasada pra leitura do texto!)

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Assisti esse filme há alguns anos e achei tão legal quanto relembrá-lo agora através do que você escreveu :)

Me encanta muito a simplicidade dele, a "banalidade" do cotidiano, tantas vezes rechaçada, ali servindo de apoio e inspiração a bonitas criações <3

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Nov 25, 2022Liked by Luisa Manske

Eu não conhecia o filme, não conhecia sua newsletter, também não conhecia você. Eis que os caminhos da internet me trouxeram até aqui e o seu texto dialoga com o que venho falando há tempos para as diferentes turmas do meu curso de escrita. Compartilhei hoje com uma delas. Já coloquei Paterson na lista de filmes e assinei a sua news. Obrigada pelas palavras generosas. Um abraço e bom final de semana, Jana

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engraçado que você disse que ia adorar saber o que eu acharia do próximo texto (esse) e já li sabendo que assisti peterson e não tinha gostado.

mas gostando ou não, mais uma vez li me identificando, já que quantas vezes não escrevi algo no ônibus, quantas noites no meu quarto deitado na cama e por insônia/tristeza/raiva... eu escrevia o que estava sentindo no bloco de notas no celular, quantos ficaram só no título e ideia, alguns chegaram a ser digitados e não tiveram um fim e outros acabando sendo passados para o computador ou um pendrive e eu pensando que escrevi mais de 100 poemas, mas me dizendo que não sou escritor, não escrevo poesia.

e que no final é realmente difícil me ver como um artista.

se eu tinha alguma dúvida sobre o que significava/qual o significado de poesia, acho que o que escreveu me ajudou muito a entender melhor a poesia.

o que achei foi isso 😊 parabéns

eu gostei muito do que escreveu.

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já tinha vontade de ver esse filme, agora então... <3

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Gente! Esse filme é lindo e essa sua análise me deixou aguando super por uma segunda andança - acompanhada de outro olhar, nessa obra-prima.

Sabe que te lendo, viajei para o livro A Grande Magia, da Liz Gilbert - ela fala sobre o "agarrar" as ideias, antes que elas nos deixem...

Sei lá, talvez esse comentário seja só isso.

Obrigada, Luisa!

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Eu fiquei apaixonada por esse filme quando assisti, anos atrás, e fiz um plano de ler William Carlos Williams que nunca se concretizou. Quem sabe esse seu texto não é uma lembrança pra retomar essa ideia que foi engavetada? Quem sabe até não aproveito a proximidade e pego um ônibus pra Paterson? Bjos

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