Obrigado pela excelente análise. Você já assistiu Férias Permanentes, também do Jarmusch? Tem na Mubi. O filme é marcado por andanças. Gostaria muito de ver uma publicação sobre ele.
"Talvez seja, pelo menos em partes, essa imagem construída que carregamos que faz com que seja tão difícil para nós nos vermos como escritores, poetas, artistas - mesmo quando estamos por aí escrevendo, criando e publicando." Com certeza é o que me afastava muito pra encarar a tarefa e me ver nesse papel. Acho importante que todo mundo que faz isso trabalhe pra desmistificar essa imagem, pra aproximar mais pessoas do processo e da profissão, porque não.
Eu não conhecia o filme, não conhecia sua newsletter, também não conhecia você. Eis que os caminhos da internet me trouxeram até aqui e o seu texto dialoga com o que venho falando há tempos para as diferentes turmas do meu curso de escrita. Compartilhei hoje com uma delas. Já coloquei Paterson na lista de filmes e assinei a sua news. Obrigada pelas palavras generosas. Um abraço e bom final de semana, Jana
engraçado que você disse que ia adorar saber o que eu acharia do próximo texto (esse) e já li sabendo que assisti peterson e não tinha gostado.
mas gostando ou não, mais uma vez li me identificando, já que quantas vezes não escrevi algo no ônibus, quantas noites no meu quarto deitado na cama e por insônia/tristeza/raiva... eu escrevia o que estava sentindo no bloco de notas no celular, quantos ficaram só no título e ideia, alguns chegaram a ser digitados e não tiveram um fim e outros acabando sendo passados para o computador ou um pendrive e eu pensando que escrevi mais de 100 poemas, mas me dizendo que não sou escritor, não escrevo poesia.
e que no final é realmente difícil me ver como um artista.
se eu tinha alguma dúvida sobre o que significava/qual o significado de poesia, acho que o que escreveu me ajudou muito a entender melhor a poesia.
Eu fiquei apaixonada por esse filme quando assisti, anos atrás, e fiz um plano de ler William Carlos Williams que nunca se concretizou. Quem sabe esse seu texto não é uma lembrança pra retomar essa ideia que foi engavetada? Quem sabe até não aproveito a proximidade e pego um ônibus pra Paterson? Bjos
Obrigado pela excelente análise. Você já assistiu Férias Permanentes, também do Jarmusch? Tem na Mubi. O filme é marcado por andanças. Gostaria muito de ver uma publicação sobre ele.
"Talvez seja, pelo menos em partes, essa imagem construída que carregamos que faz com que seja tão difícil para nós nos vermos como escritores, poetas, artistas - mesmo quando estamos por aí escrevendo, criando e publicando." Com certeza é o que me afastava muito pra encarar a tarefa e me ver nesse papel. Acho importante que todo mundo que faz isso trabalhe pra desmistificar essa imagem, pra aproximar mais pessoas do processo e da profissão, porque não.
Me lembrou o que a Andréa Del Fuego falou essa semana na Folha: "Há cobrança para ler literatura, mas não para escrever literatura. Talvez pelo fetichismo de uma autoria genial e ilhada." https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/12/ler-e-escrever.shtml
(das vantagens de chegar atrasada pra leitura do texto!)
Assisti esse filme há alguns anos e achei tão legal quanto relembrá-lo agora através do que você escreveu :)
Me encanta muito a simplicidade dele, a "banalidade" do cotidiano, tantas vezes rechaçada, ali servindo de apoio e inspiração a bonitas criações <3
Eu não conhecia o filme, não conhecia sua newsletter, também não conhecia você. Eis que os caminhos da internet me trouxeram até aqui e o seu texto dialoga com o que venho falando há tempos para as diferentes turmas do meu curso de escrita. Compartilhei hoje com uma delas. Já coloquei Paterson na lista de filmes e assinei a sua news. Obrigada pelas palavras generosas. Um abraço e bom final de semana, Jana
engraçado que você disse que ia adorar saber o que eu acharia do próximo texto (esse) e já li sabendo que assisti peterson e não tinha gostado.
mas gostando ou não, mais uma vez li me identificando, já que quantas vezes não escrevi algo no ônibus, quantas noites no meu quarto deitado na cama e por insônia/tristeza/raiva... eu escrevia o que estava sentindo no bloco de notas no celular, quantos ficaram só no título e ideia, alguns chegaram a ser digitados e não tiveram um fim e outros acabando sendo passados para o computador ou um pendrive e eu pensando que escrevi mais de 100 poemas, mas me dizendo que não sou escritor, não escrevo poesia.
e que no final é realmente difícil me ver como um artista.
se eu tinha alguma dúvida sobre o que significava/qual o significado de poesia, acho que o que escreveu me ajudou muito a entender melhor a poesia.
o que achei foi isso 😊 parabéns
eu gostei muito do que escreveu.
já tinha vontade de ver esse filme, agora então... <3
Gente! Esse filme é lindo e essa sua análise me deixou aguando super por uma segunda andança - acompanhada de outro olhar, nessa obra-prima.
Sabe que te lendo, viajei para o livro A Grande Magia, da Liz Gilbert - ela fala sobre o "agarrar" as ideias, antes que elas nos deixem...
Sei lá, talvez esse comentário seja só isso.
Obrigada, Luisa!
Eu fiquei apaixonada por esse filme quando assisti, anos atrás, e fiz um plano de ler William Carlos Williams que nunca se concretizou. Quem sabe esse seu texto não é uma lembrança pra retomar essa ideia que foi engavetada? Quem sabe até não aproveito a proximidade e pego um ônibus pra Paterson? Bjos