Amo sua news! Não dá para ignorar o tanto que estas mensagens ficam lá no fundo do nosso inconsciente, né? São arquétipos que acessamos muitas vezes sem nem nos dar conta.
Nem me fale! E isso são só os filmes né, ainda tem as novelas, as revistas, os programas de tv... foram anos dessas mensagens entrando na nossa cabeça (rindo de nervoso haha). Mas vamos desmontando elas um pouquinho de cada vez! <3
há uns anos atrás, eu vivia falando sobre cansaço, me sentindo esgotada e comentava na psicoterapia sobre "nunca conseguir finalizar minha lista de afazeres do dia", parecia óbvio, mas minha psicóloga me perguntou: "será que você não consegue ou a lista que é grande demais pra qualquer pessoa?"
isso, por mais óbvio que fosse, precisava ser dito pra poder acessar essa informação e lidar com ela - de um jeito ou de outro. lendo você falar sobre esse filme, acessei essa lembrança e recordei o tamanho do peso que fica para as mulheres que tentam equilibrar tantos pratinhos todos os dias.
É muito louco o quanto muitas vezes a gente nem percebe que está se exigindo demais né? Volta e meia me pego com uma lista gigantesca também e conforme as coisas vão ficando para depois, vem a culpa por não ser "boa o suficiente" para dar conta de tudo aquilo (como se já não colocassem culpa o suficiente na nossa cabeça haha). E às vezes só alguém de fora mesmo pra dizer o óbvio, que não é tão óbvio assim quando a gente tá no meio desse caos.
Espero que as coisas estejam mais tranquilas para você agora! (por aqui tentando cada dia um pouquinho haha).
No livro O ano que disse sim, Shonda Rhimes conta de maneira muito sincera e aberta como a carreira dela se desenvolveu e tem um capítulo só sobre as profissionais que permitem que ela fique bem no trabalho e cuidem de outras coisas pra ela. Vejo o quanto esses filmes mais atuais, como o que vc comenta, são roupagens moderninhas da dona de casa dos anos 50. Uma tristeza. E satc sempre me deu nos nervos!
Com certeza! É como se eles tivessem incorporado que "ok, agora as mulheres trabalham e querem ter uma carreira, então vamos adicionar isso na antiga fórmula que sempre usamos". Me fez lembrar muito da Betty Draper de Mad Men também, aquela coisa de estar sempre arrumadíssima para lavar a louça e ser uma dona de cabeça que dá conta de tudo. Muito legal isso da Shonda Rhimes falar da realidade dessa forma!
SATC ainda vai aparecer por aqui e tem muuuuita coisa pra falar hahaha vai ser divertido!
eu adorei essa edição! nunca vi esse filme e provavelmente nunca vou ver, mas já li o livro que inspirou a adaptação. pior: esse livro caiu nas minhas mãos quando era adolescente. a minha mãe ganhou da firma num dia das mulheres, acredita? já seria o ruim o suficiente se fosse uma firma incentivando as mulheres a se tornarem malabaristas, sempre dispostas a segurar mais um pratinho da vida. agora, quando no final a personagem termina o livro largando o emprego (não sei o mesmo acontece no filme) eu fiquei muito de cara e reclamei disso por muito tempo. que tipo de recado eles estavam passando para as mulheres que trabalhavam naquele lugar? ninguém leu o livro antes de escolher dar de presente para as funcionárias?
enfim, ainda guardo toda a revolta que senti durante essa leitura.
ah, gostei de como você comentou sobre personagens andantes que não se cansam, não ficam com pé doendo de salto alto e ainda chegam rápido nos lugares. ótimas observações!
Eu tô chocada com essa história da sua mãe! Que loucura, gente! Não sabia que tinha um livro por trás desse filme, mas consigo imaginar como ele deve ser e a sua revolta haha.
Eu tenho a impressão de que às vezes a história quer ser meio que um "incentivo"(?) deturpado para as mulheres investirem nas suas carreiras (porque absolutamente todos os personagens veem ela como um ET e colocam pressão em cima dela por trabalhar), com aquele discurso dos anos 2010 de que dá pra fazer tudo. Mas o final destrói tudo mesmo, não faz o menor sentido haha. No filme ela não larga o emprego, mas fica claro que ela abre mão da carreira e que, se for demitida, é isso aí. É muuuito bizarro mesmo, dá pra ficar horas falando dos problemas dessa história. Deve ter sido uma experiência horrível ganhar esse livro da empresa (rindo pra não chorar haha).
Luisaaa fala da vida irreal da Carrie por favor que sei que tem uma penca de amantes/sonhadoras/lunaticas/aspirantes a escritora que nem eu que tem esse estereotipo na cabeça (emoji derretendo do whatsapp) kkkkk
hahahaha siiim! Vou confessar que quando sento na minha mesa (que fica embaixo da janela, no segundo andar) pra escrever a edição da semana, me sinto meio Carrie escrevendo a coluna semanal dela hahaha É muito louco o quanto essas coisas tem o poder de ficar com a gente mesmo anos depois, né? Iih, dá pra falar muito disso ainda haha
Sex and the city com certeza está na lista de edições futuras!
Achei esse texto necessário, Luisa. Compartilhei na minha news. ♥️
Ah, que bom que gostou Roberta! Muito obrigada por compartilhar <3
Amo sua news! Não dá para ignorar o tanto que estas mensagens ficam lá no fundo do nosso inconsciente, né? São arquétipos que acessamos muitas vezes sem nem nos dar conta.
Ah, muito obrigada pelo carinho Ju!
Nem me fale! E isso são só os filmes né, ainda tem as novelas, as revistas, os programas de tv... foram anos dessas mensagens entrando na nossa cabeça (rindo de nervoso haha). Mas vamos desmontando elas um pouquinho de cada vez! <3
há uns anos atrás, eu vivia falando sobre cansaço, me sentindo esgotada e comentava na psicoterapia sobre "nunca conseguir finalizar minha lista de afazeres do dia", parecia óbvio, mas minha psicóloga me perguntou: "será que você não consegue ou a lista que é grande demais pra qualquer pessoa?"
isso, por mais óbvio que fosse, precisava ser dito pra poder acessar essa informação e lidar com ela - de um jeito ou de outro. lendo você falar sobre esse filme, acessei essa lembrança e recordei o tamanho do peso que fica para as mulheres que tentam equilibrar tantos pratinhos todos os dias.
É muito louco o quanto muitas vezes a gente nem percebe que está se exigindo demais né? Volta e meia me pego com uma lista gigantesca também e conforme as coisas vão ficando para depois, vem a culpa por não ser "boa o suficiente" para dar conta de tudo aquilo (como se já não colocassem culpa o suficiente na nossa cabeça haha). E às vezes só alguém de fora mesmo pra dizer o óbvio, que não é tão óbvio assim quando a gente tá no meio desse caos.
Espero que as coisas estejam mais tranquilas para você agora! (por aqui tentando cada dia um pouquinho haha).
Obrigada pelo comentário <3
No livro O ano que disse sim, Shonda Rhimes conta de maneira muito sincera e aberta como a carreira dela se desenvolveu e tem um capítulo só sobre as profissionais que permitem que ela fique bem no trabalho e cuidem de outras coisas pra ela. Vejo o quanto esses filmes mais atuais, como o que vc comenta, são roupagens moderninhas da dona de casa dos anos 50. Uma tristeza. E satc sempre me deu nos nervos!
Com certeza! É como se eles tivessem incorporado que "ok, agora as mulheres trabalham e querem ter uma carreira, então vamos adicionar isso na antiga fórmula que sempre usamos". Me fez lembrar muito da Betty Draper de Mad Men também, aquela coisa de estar sempre arrumadíssima para lavar a louça e ser uma dona de cabeça que dá conta de tudo. Muito legal isso da Shonda Rhimes falar da realidade dessa forma!
SATC ainda vai aparecer por aqui e tem muuuuita coisa pra falar hahaha vai ser divertido!
Obrigadaa <3
(vixe que só tem xará aqui hoje)
eu adorei essa edição! nunca vi esse filme e provavelmente nunca vou ver, mas já li o livro que inspirou a adaptação. pior: esse livro caiu nas minhas mãos quando era adolescente. a minha mãe ganhou da firma num dia das mulheres, acredita? já seria o ruim o suficiente se fosse uma firma incentivando as mulheres a se tornarem malabaristas, sempre dispostas a segurar mais um pratinho da vida. agora, quando no final a personagem termina o livro largando o emprego (não sei o mesmo acontece no filme) eu fiquei muito de cara e reclamei disso por muito tempo. que tipo de recado eles estavam passando para as mulheres que trabalhavam naquele lugar? ninguém leu o livro antes de escolher dar de presente para as funcionárias?
enfim, ainda guardo toda a revolta que senti durante essa leitura.
ah, gostei de como você comentou sobre personagens andantes que não se cansam, não ficam com pé doendo de salto alto e ainda chegam rápido nos lugares. ótimas observações!
Eu tô chocada com essa história da sua mãe! Que loucura, gente! Não sabia que tinha um livro por trás desse filme, mas consigo imaginar como ele deve ser e a sua revolta haha.
Eu tenho a impressão de que às vezes a história quer ser meio que um "incentivo"(?) deturpado para as mulheres investirem nas suas carreiras (porque absolutamente todos os personagens veem ela como um ET e colocam pressão em cima dela por trabalhar), com aquele discurso dos anos 2010 de que dá pra fazer tudo. Mas o final destrói tudo mesmo, não faz o menor sentido haha. No filme ela não larga o emprego, mas fica claro que ela abre mão da carreira e que, se for demitida, é isso aí. É muuuito bizarro mesmo, dá pra ficar horas falando dos problemas dessa história. Deve ter sido uma experiência horrível ganhar esse livro da empresa (rindo pra não chorar haha).
Obrigaaada xará! <3
Luisaaa fala da vida irreal da Carrie por favor que sei que tem uma penca de amantes/sonhadoras/lunaticas/aspirantes a escritora que nem eu que tem esse estereotipo na cabeça (emoji derretendo do whatsapp) kkkkk
hahahaha siiim! Vou confessar que quando sento na minha mesa (que fica embaixo da janela, no segundo andar) pra escrever a edição da semana, me sinto meio Carrie escrevendo a coluna semanal dela hahaha É muito louco o quanto essas coisas tem o poder de ficar com a gente mesmo anos depois, né? Iih, dá pra falar muito disso ainda haha
Sex and the city com certeza está na lista de edições futuras!