terminei ontem mesmo de ver a série e estava com MUITAS reflexões como essa na cabeça. eu tô tão feliz que encontrei seu texto aleatoriamente por uma recomendação no notes ♥️ ele deu contorno ao caos que estava minha cabeça! e pasme: ontem a noite me peguei pensando que talvez eu queira trabalhar numa agência de publicidade. rapidamente espantei essa nuvem com a realidade dos fatos, mas achei doido como eu estava caindo no conto… adorei e já estou inscrita!
Aah, que maravilha que o texto te encontrou, Yna! E também que ele colocou em palavras os pensamentos que você estava tendo. Essa última temporada foi uma loucura de sentimentos mistos, né? Haha eles são muito espertos e vão fazendo a gente cair direitinho.
Também presa na série, amando odiar. Eu costumo recomendar dizendo isso: uma série que eu amo odiar, que nenhum personagem (pra mim) tem carisma. E também que passa uma ideia do feio querer parecer belo, mas não com essa intenção exatamente, como se eles genuinamente achassem tudo bonito mesmo. Maaas, aquela coisa, numa sentada domingo a gente assiste tudo. Gostei muito do texto! Abraço!
É verdade, no fim das contas parece que eles tentam deixar todo mundo tão carismático e feliz o tempo todo, que ninguém tem carisma de verdade haha. Tudo é romantizado ao extremo né? Acaba deixando de fazer sentido. Mas é isso, rende uma boa tarde no sofá com um docinho e mais nada pra pensar haha. Que bom que gostou do texto, Enne! Muito obrigada ❤️
nossa! eu definitivamente sou essa pessoa do "emily in paris é ruim, mas..." e daí eu começo a defender o escapismo que ela me proporciona e essa foi a primeira das quatro temporadas que assisti com algo me incomodando e você botou tudo perfeitamente em palavras, desde que me dei conta que o criador é o mesmo de sex and the city eu fico assistindo esperando o mesmo charme que as quatro de nova york tem e é simplesmente inexistente na emily e em toda a trama e digo até, em paris. muito, muito bom!!!
Aah, que bom que gostou da reflexão, Carolina! Eu acho que a Sylvie é a que mais tem um resquício daquele charme, mas até ela me incomodou nessa temporada também. Até Paris se perde né, coitada haha. Muito obrigada pelo comentário ❤️
Amei. Eu assisti Emily em Paris pelo puro prazer do entretenimento fácil. Do escapismo. Mas adorei a ideia da reviravolta mostrando a história cor-de-rosa pintada pela protagonista x a realidade nua e crua. Favor mandar para a Netflix.
não acompanho a série, mas tenho a impressão de que ela foi feita para ser um desses passatempos rápidos que a gente consome sem pensar muito, sem o propósito de trazer uma grande reflexão ou revolucionar a indústria audiovisual…
É exatamente isso Pedro! A Netflix tem uma coisa de fazer séries que sejam pano de fundo enquanto você faz outras coisas (olha o celular, principalmente) e essa é uma das séries feitas com isso em mente. Você volta pra ela e sente que não perdeu muita coisa, tudo se repete e não sai muito do mesmo lugar. O objetivo é manter a gente assistindo, não importa como e ser vitrine de vaaarios produtos 😕
Eu amei um tanto essa edição e a reflexão acerca do porque é ruim, mas a gente gosta. Muito boa essa relação com uma sociedade sem dor do Byung-Chul Han. Eu maratonei as duas temporadas anteriores e essa última não desceu. No fim, a série é um entretenimento que não acrescenta nada a não ser que você tenha um olhar crítico como o que vc teve com ela.
Eu achei que essa última tinha uma forçação de barra um pouco a mais também, foi um esforço pra continuar assistindo, confesso haha. No fim a gente se envolve e vai se deixando levar por ela, é muito louco o que eles fazem né? Foi interessante olhar dessa outra forma. Fico bem feliz que você tenha gostado da reflexão Lalai! Muito obrigada ❤️
Adorei a conexão que você fez com o livro do Byung-Chul Han — não me esqueço da palestra dele que fui ano passado no meu cinema de rua! Emily em Paris é mesmo um band-aid para as dores que por vezes preferimos ignorar. Me lembrou desta análise da New Yorker ( https://www.newyorker.com/culture/infinite-scroll/emily-in-paris-in-the-late-streaming-era ), que sustenta como a série foi de avatar turístico a consumista: um milhão de marcas aparecendo, Netflix lançando videogame, parceria com Google para comprar as roupas da Emily. Eu confesso que sigo assistindo porque babo nos lookinhos da Sylvie e dou risada dos níveis cada vez mais altos de ficção. A caminhada por Paris, uma das cidades mais caminháveis do mundo, poderia ser mais interessante, não é?
Aah, deve ter sido muito legal ouvir ele falar pessoalmente e NO CINEMA ainda, eu tô passada Gabriele! haha
Gostei muito do texto da New Yorker, obrigada pela dica! Principalmente o elemento do clima que nunca muda, que eu tinha percebido ainda haha, a replicabilidade de Emily e isso de que se todo mundo é protagonista, ninguém é protagonista.
Eu não lembro muito bem se na primeira temporada já era assim, mas eu fiquei um pouco em choque com a quantidade de marcas e merchans dessa quarta temporada, é muita coisa! Supera de longe as outras séries que começaram mais simples e ganharam esse status rentável pra propaganda, tipo gossip girl e stranger things. Mas sabe que pesquisando sobre a série, eu achei MUITA coisa de walking tours e todo um turismo voltado para os lugares que ela anda na série, incluindo da própria cidade de Paris mesmo (isso daria outra edição haha).
Eu gosto muito da Sylvie também! E realmente, às vezes a coisa toda parece uma novela mexicana caótica dos anos 90, com toda essa gravidez da Camille haha. Paris podia ser outra coisa, com toda certeza!
terminei ontem mesmo de ver a série e estava com MUITAS reflexões como essa na cabeça. eu tô tão feliz que encontrei seu texto aleatoriamente por uma recomendação no notes ♥️ ele deu contorno ao caos que estava minha cabeça! e pasme: ontem a noite me peguei pensando que talvez eu queira trabalhar numa agência de publicidade. rapidamente espantei essa nuvem com a realidade dos fatos, mas achei doido como eu estava caindo no conto… adorei e já estou inscrita!
Aah, que maravilha que o texto te encontrou, Yna! E também que ele colocou em palavras os pensamentos que você estava tendo. Essa última temporada foi uma loucura de sentimentos mistos, né? Haha eles são muito espertos e vão fazendo a gente cair direitinho.
Muito obrigada e que bom te ver por aqui ❤️
Também presa na série, amando odiar. Eu costumo recomendar dizendo isso: uma série que eu amo odiar, que nenhum personagem (pra mim) tem carisma. E também que passa uma ideia do feio querer parecer belo, mas não com essa intenção exatamente, como se eles genuinamente achassem tudo bonito mesmo. Maaas, aquela coisa, numa sentada domingo a gente assiste tudo. Gostei muito do texto! Abraço!
É verdade, no fim das contas parece que eles tentam deixar todo mundo tão carismático e feliz o tempo todo, que ninguém tem carisma de verdade haha. Tudo é romantizado ao extremo né? Acaba deixando de fazer sentido. Mas é isso, rende uma boa tarde no sofá com um docinho e mais nada pra pensar haha. Que bom que gostou do texto, Enne! Muito obrigada ❤️
nossa! eu definitivamente sou essa pessoa do "emily in paris é ruim, mas..." e daí eu começo a defender o escapismo que ela me proporciona e essa foi a primeira das quatro temporadas que assisti com algo me incomodando e você botou tudo perfeitamente em palavras, desde que me dei conta que o criador é o mesmo de sex and the city eu fico assistindo esperando o mesmo charme que as quatro de nova york tem e é simplesmente inexistente na emily e em toda a trama e digo até, em paris. muito, muito bom!!!
Aah, que bom que gostou da reflexão, Carolina! Eu acho que a Sylvie é a que mais tem um resquício daquele charme, mas até ela me incomodou nessa temporada também. Até Paris se perde né, coitada haha. Muito obrigada pelo comentário ❤️
Amei. Eu assisti Emily em Paris pelo puro prazer do entretenimento fácil. Do escapismo. Mas adorei a ideia da reviravolta mostrando a história cor-de-rosa pintada pela protagonista x a realidade nua e crua. Favor mandar para a Netflix.
Imagina se acontece? Eu ia amar, nossa senhora hahaha. Obrigada Andrea ❤️
não acompanho a série, mas tenho a impressão de que ela foi feita para ser um desses passatempos rápidos que a gente consome sem pensar muito, sem o propósito de trazer uma grande reflexão ou revolucionar a indústria audiovisual…
É exatamente isso Pedro! A Netflix tem uma coisa de fazer séries que sejam pano de fundo enquanto você faz outras coisas (olha o celular, principalmente) e essa é uma das séries feitas com isso em mente. Você volta pra ela e sente que não perdeu muita coisa, tudo se repete e não sai muito do mesmo lugar. O objetivo é manter a gente assistindo, não importa como e ser vitrine de vaaarios produtos 😕
Eu amei um tanto essa edição e a reflexão acerca do porque é ruim, mas a gente gosta. Muito boa essa relação com uma sociedade sem dor do Byung-Chul Han. Eu maratonei as duas temporadas anteriores e essa última não desceu. No fim, a série é um entretenimento que não acrescenta nada a não ser que você tenha um olhar crítico como o que vc teve com ela.
Eu achei que essa última tinha uma forçação de barra um pouco a mais também, foi um esforço pra continuar assistindo, confesso haha. No fim a gente se envolve e vai se deixando levar por ela, é muito louco o que eles fazem né? Foi interessante olhar dessa outra forma. Fico bem feliz que você tenha gostado da reflexão Lalai! Muito obrigada ❤️
Adorei a conexão que você fez com o livro do Byung-Chul Han — não me esqueço da palestra dele que fui ano passado no meu cinema de rua! Emily em Paris é mesmo um band-aid para as dores que por vezes preferimos ignorar. Me lembrou desta análise da New Yorker ( https://www.newyorker.com/culture/infinite-scroll/emily-in-paris-in-the-late-streaming-era ), que sustenta como a série foi de avatar turístico a consumista: um milhão de marcas aparecendo, Netflix lançando videogame, parceria com Google para comprar as roupas da Emily. Eu confesso que sigo assistindo porque babo nos lookinhos da Sylvie e dou risada dos níveis cada vez mais altos de ficção. A caminhada por Paris, uma das cidades mais caminháveis do mundo, poderia ser mais interessante, não é?
Aah, deve ter sido muito legal ouvir ele falar pessoalmente e NO CINEMA ainda, eu tô passada Gabriele! haha
Gostei muito do texto da New Yorker, obrigada pela dica! Principalmente o elemento do clima que nunca muda, que eu tinha percebido ainda haha, a replicabilidade de Emily e isso de que se todo mundo é protagonista, ninguém é protagonista.
Eu não lembro muito bem se na primeira temporada já era assim, mas eu fiquei um pouco em choque com a quantidade de marcas e merchans dessa quarta temporada, é muita coisa! Supera de longe as outras séries que começaram mais simples e ganharam esse status rentável pra propaganda, tipo gossip girl e stranger things. Mas sabe que pesquisando sobre a série, eu achei MUITA coisa de walking tours e todo um turismo voltado para os lugares que ela anda na série, incluindo da própria cidade de Paris mesmo (isso daria outra edição haha).
Eu gosto muito da Sylvie também! E realmente, às vezes a coisa toda parece uma novela mexicana caótica dos anos 90, com toda essa gravidez da Camille haha. Paris podia ser outra coisa, com toda certeza!