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não acompanho a série, mas tenho a impressão de que ela foi feita para ser um desses passatempos rápidos que a gente consome sem pensar muito, sem o propósito de trazer uma grande reflexão ou revolucionar a indústria audiovisual…

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Eu amei um tanto essa edição e a reflexão acerca do porque é ruim, mas a gente gosta. Muito boa essa relação com uma sociedade sem dor do Byung-Chul Han. Eu maratonei as duas temporadas anteriores e essa última não desceu. No fim, a série é um entretenimento que não acrescenta nada a não ser que você tenha um olhar crítico como o que vc teve com ela.

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Adorei a conexão que você fez com o livro do Byung-Chul Han — não me esqueço da palestra dele que fui ano passado no meu cinema de rua! Emily em Paris é mesmo um band-aid para as dores que por vezes preferimos ignorar. Me lembrou desta análise da New Yorker ( https://www.newyorker.com/culture/infinite-scroll/emily-in-paris-in-the-late-streaming-era ), que sustenta como a série foi de avatar turístico a consumista: um milhão de marcas aparecendo, Netflix lançando videogame, parceria com Google para comprar as roupas da Emily. Eu confesso que sigo assistindo porque babo nos lookinhos da Sylvie e dou risada dos níveis cada vez mais altos de ficção. A caminhada por Paris, uma das cidades mais caminháveis do mundo, poderia ser mais interessante, não é?

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